De acordo com o psicólogo Itamar Moreira, o hábito de beber pode ser dividido em 7 (sete) Níveis, a saber:

  1 - Bebedor Social
2 - Bebedor Social Moderado
3 - Bebedor Social Excessivo
4 - Alcoólatra Social
5 - Alcoólatra Insocial
6 - Alcoólatra Insocial Crônico
7 - Alcoólatra Insocial Crônico-Grave

Faça o Teste e descubra em qual Nível de Alcoolismo você se enquadra. O Teste deve ser feito por quem ingere algum tipo de bebida alcoólica. Você poderá fazê-lo por outra pessoa: amigo(a), namorado(a) ou esposo(a).

Assinale, abaixo, os itens que você (ou a outra pessoa) se enquadra. Ao terminar, o resultado lhe será exibido, mostrando-lhe o Nível em que você (ou a outra pessoa) se enquadra.

Vou fazer o teste:
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Itens
Não bebe no meio da semana, a não ser muito raramente.
Bebe nos fins de semana, mas não em todos.
Nunca fica bêbado ou mesmo de "fogo".
Quando bebe, tem total autocontrole da quantidade de bebida que ingere.
Tem preferência por bebidas finas (champagne, vinho, etc.).
Não tem a mínima dependência.
Bebe, sem exceção, em todos os fins de semana.
Com baixa frequência, bebe no meio de semana.
Ingere somente bebidas fermentadas (cerveja e/ou chope).
Quando ingere bebida fermentada, não mistura com destilada, e vice-versa.
Sente vontade de beber, mas não é dependente.
Bebe para se descontrair socialmente.
Bebe quase todas as noites e em todos os fins de semana.
Em todas as noites em que bebe, bebe em excesso, mas não a ponto de ficar bêbado.
Tem preferência por bebida destilada, uísque principalmente.
Tem preferência por bebida fermentada (cerveja e/ou chope), mas não dispensa uma pinguinha.
Mistura bebida destilada com fermentada, e vice-versa.
Só pára de beber quando está bem de "fogo".
Às vezes tem ressaca.
Mantém bebidas em casa para servir a si mesmo e aos amigos.
Sente vontade de beber, por isso bebe quase todos os dias e em todos os fins de semana.
Já arranja desculpas para beber.
Bebe, sem exceção, todas as noites e em todos os fins de semana durante longos períodos.
Tem preferência por bebidas destiladas, cachaça principalmente, mas não dispensa outros tipos de bebida.
Tem ressaca com muita frequência.
Depois de várias doses fica implicante, chato e muito falante.
A bebida serve como sedativo e não mais como estimulante.
Fica bêbado com frequência, mas não chega a cair.
Quando dá uma paradinha de beber, o que é raro, nos dias seguintes sente mal-estar e nervosismo.
Às vezes não se alimenta, pois, por estar embriagado, tem a sensação de estar alimentado.
Muitas vezes, ao se levantar, não se lembra de fatos da noite anterior.
Já faltou algumas vezes ao trabalho devido às ressacas.
Não aceita que falem que é um dependente de álcool.
Às vezes, ao se levantar, bebe uma para melhorar a ressaca.
Apesar de tentar disfarçar, está sempre com cara de quem não dormiu bem.
O dia em que não bebe, o que é raro, tem síndrome de abstinência, ou seja: tremores nas mãos, mal-estar geral no corpo, sudorese, náuseas e ansiedade.
Já não tem mais autocontrole sobre a bebida.
Já provocou incidentes devido ao estado alcoólico, inclusive com envolvimento policial.
Briga com parentes e/ou agride o cônjuge sem nenhum motivo aparente.
Todos os dias, logo ao se levantar, toma uma ou duas doses.
Os amigos já estão se afastando dele, pois ele é sempre muito inconveniente.
Já não cuida mais da saúde e da higiene como deveria.
A esposa(o) já pensa em largá-lo(a) definitivamente.
A família já está pensando em interná-lo para tratamento.
Afirma, categoricamente, que pára de beber no momento em que bem quiser, mas nunca pára.
Já caiu no bar e na rua devido ao excessivo estado de embriaguez.
Esconde bebidas em casa e no ambiente de trabalho.
Bebe durante o serviço, às escondidas.
Já foi dispensado do emprego anterior e é apático e faltoso em relação ao trabalho atual.
Quando não bebe, o que é raro, só consegue dormir sob efeito de soníferos ou de ansiolíticos.
Sempre esquece o que fez na noite anterior.
Sente constantes dores abdominais e tem diarreias frequentes.
Já foi internado para tratamento e desintoxicação.
Quando pára de beber, o que é raro, além da síndrome de abstinência, às vezes tem delírium tremens, ou seja: alucinações e delírios seguidos de tremores.
Bebe a qualquer hora do dia ou da noite por meses e meses.
Por estar muito bêbado, várias vezes já o carregaram para casa por não aguentar ir caminhando.
Às vezes faz necessidades nas calças devido ao alto nível de embriaguez.
A esposa(o) já o(a) abandonou; e isto é mais um motivo para justificar o "por que" bebe.
Todos seus amigos já se afastaram totalmente dele.
Mora com a mãe ou de favor com algum outro parente.
É desempregado; não consegue mais trabalho por incompetência e pela fama de alcoólatra.
É uma pessoa completamente ociosa devido ao alcoolismo.
Admite que tem muitos problemas e, por isso, bebe muito. Mas nunca admite que é alcoólatra e que seus problemas são provenientes do alcoolismo.
Seu rosto é inchado e de tonalidade avermelhada.
Os sintomas da síndrome de abstinência são tão violentos que, para aliviá-los, na falta da bebida, ele bebe qualquer coisa que contenha álcool como: loção após barba, perfume, álcool puro ou desodorante.
Sofre de depressões intensas quando não está alcoolizado. Um estado de dar dó!
Já fez terapias e/ou frequentou os AA e nada disso resolveu. Agora, a família quer que ele entre para uma Igreja Evangélica.
Sofre de pancreatite alcoólica.
Tem sequelas físicas devido a atropelamento e/ou outros acidentes oriundos do constante estado de embriaguez.
"É um sujeito digno de pena. Um pobre coitado", dizem as pessoas. Mas, ele acha que nada disso tem a ver com o álcool.
Já está com cirrose hepática e/ou diabetes.
É uma pessoa muito debilitada psicológica e fisicamente.
Os médicos já constataram também: cardiopatia alcoólica e hipertensão arterial.
Aposentou-se por invalidez devido às doenças provenientes do alcoolismo.
É totalmente impotente para quase tudo na vida. Fazer sexo... Nem pensar!
A família acha que o melhor é ele morrer, pois assim não sofrerá mais e trará alívio a todos.
Não existem mais possibilidades de cura em qualquer área médica ou psicológica. O álcool é forte demais e ele fraco demais.